“Recomenda
estas coisas. Dá testemunho solene a todos,
perante Deus, para que evitem contendas de
palavras que para nada aproveitam, exceto para a
subversão dos ouvintes.” – Paulo. (I Timóteo,
2:14).
Beneficência
para todos os dias e ao alcance de todos: a doação
de boas palavras.
Estamos
convencidos de que as nossas palavras, em oração,
trabalham por nós diante do Criador, mas é
preciso não olvidar que aquelas outras,
pronunciadas à frente das criaturas nas ações
diárias, também repercutem.
As
frases que articulamos são recursos inteligentes
que colocamos em circulação nos mecanismos da
vida, e cujos resultados voltam matematicamente a
nós em forma de auxílio ou prejuízo, conforme o
bem ou o mal de que nos fazemos portadores,
inconscientemente ou não.
O
verbo dita modelo à experiência.
Um
conselho é uma indicação.
Um
discurso é comparável a motor indutivo.
Uma
página escrita não deixa de ser um figurino para
criações de ordem moral.
Enquanto
não nos dispomos a entender o valimento da
palavra e a respeitá-la através da disciplina no
uso digno e harmonioso dessa tremenda força da
alma, muito pouco aproveitamos da Bênção de
cada reencarnação, porque, via de regra, caímos
facilmente sob a hipnose da massa de agentes
involuídos, aderindo de maneira instintiva aos
processos de vampirização em que se comprazem,
na esfera da animalidade primitivista.
Reflitamos
na advertência do apóstolo Paulo a Timóteo, com
referência ao assunto: “Recomenda estas coisas.
Dá testemunho solene a todos, perante Deus, para
que evitem contendas de palavras que para nada
aproveitam, exceto para a subversão dos
ouvintes.”
(Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel. in: Algo Mais)